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Crítica de Série | Euphoria (2ª temporada)

3/21/2022

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Por Marília Duarte

Euphoria retorna em sua segunda temporada ainda mais inovadora, artística e intensa. Uma das principais séries de drama da HBO atualmente, ela está longe de ser um filme de terror, mas não se pode subestimar sua capacidade de sobrecarregar os sentidos e fazer com que todo mundo sinta a tensão à flor da pele ao assistir diversos momentos desse segundo ano da série. Escrita e dirigida por Sam Levinson (o showrunner da série), a segunda temporada contém uma fotografia ainda mais bonita, uma edição mais caoticamente inspirada e subtramas que desenvolvem bem (quase) todos os personagens.
No primeiro episódio acompanhamos uma festa de Ano Novo e a partir do segundo, todos estão de volta às aulas, com suas vidas mais caóticas do que nunca. Rue (Zendaya) continua lutando contra o vício em drogas e é colocada no caminho de Laurie (Martha Kelly), uma traficante com o comportamento de uma mãe comum, mas com um ar de alguém extremamente perigosa. Como Rue sofre uma recaída, seu relacionamento com Jules (Hunter Schafer) é colocado em risco, o que é ainda mais exacerbado, pois as duas têm uma dinâmica com um  novo colega chamado Elliot (Dominic Fike) levando a um complicado triângulo amoroso. Enquanto isso, Cassie (Sydney Sweeney) começa um relacionamento secreto com Nate (Jacob Elordi), ex-namorado de sua melhor amiga Maddy (Alexa Demie), criando outro triângulo amoroso que cresce a um ponto de ebulição. Fezco (Angus Cloud) lida com repercussões trágicas quando seu irmão mais novo Ashtray (Javon Walton) comete um assassinato em seu nome. E Lexi (Maude Apatow) cria uma peça escolar semi-autobiográfica que é indutora de vários tumultos e essencial para desenvolver sentimentos que antes estavam latentes em todos os envolvidos na história.
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Se acompanhar todos esses tópicos da trama, cada episódio faz um bom trabalho em fluir seus personagens. No entanto, isso não significa que o roteiro de Levinson deixe algumas lacunas e esqueça de desenvolver uma personagem querida. No final da primeira temporada, muitos fãs ficaram empolgados ao ver Kat (Barbie Ferreira) eventualmente se juntar ao seu doce colega de classe Ethan (Austin Abrams), após um ótimo desenvolvimento da personagem durante o primeiro ano da série. Infelizmente nessa segunda temporada, a história de Kat fica em segundo plano e há apenas um momento marcante da personagem. Seu namorado, Ethan, aparece muito pouco, com exceção, nos dois últimos episódios, onde ele brilha em cena atuando na peça escrita por Lexi. Apesar do "apagamento" de Kat na série, Levinson traz um grande destaque para outros dois personagens que na primeira temporada não tinham muito tempo de tela e agora se tornaram os dois mais amados pelo público. Em particular, Fezco e Lexi têm mais tempo de tela investigando suas origens e personalidades. Suas tramas e interações são orgânicas e muito bem construídas e a química entre Angus Cloud e Maude Apatow é maravilhosa, tornando seus personagens extremamente fofos e shipáveis. A cena deles assistindo o clássico Conta Comigo e cantando Stand by Me é um dos momentos mais lindos da série.
Através de flashbacks, descobrimos nesta temporada que Fezco foi trazido para a vida no tráfico de drogas por sua avó ainda jovem e exploramos por que e como Lexi se sentiu como uma espectadora passiva em sua vida, especialmente em comparação com sua irmã Cassie. Embora opostos completos no que diz respeito à experiência vivida, ambos os personagens possuem um conforto e compreensão entre eles, se tornando para nós, o público, um bote salva-vidas em meio ao caos que os outros personagens se encontram.
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Euphoria cria episódios surreais e fragmentados nessa segunda temporada. Essa qualidade onírica é algo positivo porque os episódios são extremamente criativos. Por exemplo, em um episódio, Rue imagina uma série de imagens idealizadas de Jules e sua história de amor. As fantasias de Rue são expressas através dela e Jules reencenando cenas de filmes como Ghost, Titanic e O Segredo de Brokeback Mountain e pinturas como “O Nascimento de Vênus”, de Botticelli. Em outro momento, vemos o rosto manchado de lágrimas de Cassie refletido em um espelho cercado por lindas flores. Assim como na primeira temporada, Levinson e o diretor de fotografia, Marcell Rév, criaram imagens evocativas que amplificam o clima de uma cena e mostram como ela é bem construída. O visual da série combinado com a seleção de trilhas sonoras em cada episódio criam um show que está constantemente e efetivamente estimulando seus olhos e ouvidos de forma hipnotizante. Na primeira temporada a trilha original criada por Labrinth já era algo impactante de tão linda e nessa segunda temporada, continua tão incrível quanto antes. Além de músicas muito bem escolhidas em cada episódio de bandas e artistas incríveis como INXS, Depeche Mode, Orville Peck, Judy Garland, Gerry Rafferty, Bonnie Tyler e tantos outros.
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O episódio mais comumente estruturado é “Stand Still Like the Hummingbird”, que mostra o colapso de Rue, sua fuga de sua família e as consequências perigosas. A combinação da natureza simples do episódio e a atuação crua de Zendaya é fascinante, mas dolorosa de assistir. As cenas em que ela contracena com Nika King e Storm Reid, que interpretam Leslie e Gia (mãe e irmã de Rue) são intensas, tristes e emocionantes. Um dos destaques nessa temporada é mostrar que não é apenas a pessoa viciada que sofre, mas sua família também. No final da temporada, Rue vê valor em si mesma e prospera em ser uma pessoa melhor. Levinson mostra a reabilitação de Rue apagando a fronteira entre “realidade” e ficção usando a peça de Lexi. Rue reconstrói suas amizades passadas e se torna parte de sua família novamente. Pela primeira vez, Rue tem esperança para o futuro.
A trama de Cassie também é bem desenvolvida, mostrando um outro tipo de vício: o de querer ser amada a qualquer custo. Sua devoção repentina a Nate não faz ela enxergar o quanto essa nova relação é tóxica e abusiva que a fez perder uma grande amizade com Maddy. E a atuação de Sydney Sweeney está incrível em todos os sentidos, mostrando o quanto Cassie está quebrada por dentro e desesperada por um "amor" idealizado. Ao contrário de Cassie, vemos Maddy aos poucos, se desprender do sentimento que ela tinha por Nate e se tornar mais empoderada consigo mesma, mesmo com suas vulnerabilidades que ainda são marcas do relacionamento abusivo que ela sofria. Alexa Demie entrega uma performance com mais nuances para Maddy nessa segunda temporada.
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Outra subtrama que teve um certo destaque é o de Cal (Eric Dane), pai de Nate. Descobrimos seu passado e sua complexidade que o transformou numa pessoa detestável, mas também há espaço para mostrar ele jogando sua vida padrão e de aparências para o alto  e enfim, sair do armário. A atuação de Eric Dane é simplesmente incrível. Um receio que tenho é que Levinson queira criar um arco de redenção para o personagem futuramente. O mesmo vale para seu filho Nate. Ambos são pessoas totalmente sem escrúpulos, egocêntricos e não merecem nenhuma redenção na próxima temporada.

Uma das melhores coisas desenvolvidas na narrativa dessa temporada é a metalinguagem, muito bem colocada através da peça da Lexi, chamada Our Life. No decorrer dos episódios, assistimos as ideias de Lexi florescerem e nos dois últimos, ganharem vida no palco. Lexi é talvez a personagem que muita gente consegue se identificar facilmente (eu inclusive me identifico muito com ela). Quem foi tímida, nerd e observadora durante a adolescência, facilmente se vê em Lexi e a atuação de Maude Apatow é maravilhosa. Ela, que além de ser uma das melhores personagens, foi a responsável em criar os conflitos finais da temporada através da obra de arte que foi sua peça. E uma cena específica entre ela e Rue foi um dos momentos mais bonitos e emocionantes escrito por Sam Levinson. A trama de Fezco no final da temporada também tem seu intenso e (triste) destaque.
Na tentativa de superar seus esforços anteriores, Levinson, a equipe e o elenco de alguma forma conseguiram criar uma temporada de Euphoria com visões, sons e performances ainda mais impressionantes que viram sua cabeça e te deixam intrigados pelo futuro dos personagens. Apesar de algumas falhas no roteiro, nunca deixa de chamar sua atenção com uma compreensão hipnótica que te deixa preso para a próxima temporada.
Trailer legendado:
FICHA TÉCNICA:
Gênero: Drama
Número de episódios: 8
Criador da série: Sam Levinson
Direção: Sam Levinson
Elenco: Zendaya, Hunter Schafer, Maude Apatow, Angus Cloud, Sydney Sweeney, Alexa Demie, Jacob  Elordi, Barbie Ferreira, Dominic Fike, Austin Abrams, Eric Dane, Storm Reid, Nika King. Colman Domingo, Javon Walton, Chloe Cherry, Martha Kelly, Alanna Ubach, Paula Marshall, Minka Kelly, Sophia Rose Wilson
Produção: Harison Kreiss, Sam Levinson, Kenneth Yu, Ashley Levinson
Fotografia: Marcell Rév
Trilha Sonora: Labrinth
Design de Produção: Jason Baldwin Stewart
Figurino: Heidi Bivens
Maquiagem: Doniella Davy
País: EUA
Ano: 2022

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Crítica de Série | YOU (2ª Temporada)

1/15/2020

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Por Marília Duarte

Obs: Para ler a crítica da primeira temporada, clique aqui.

A cena final da primeira temporada de
YOU nos deixou com um suspense quando Joe Goldberg (Penn Badgley) de olhos arregalados é confrontado pela ex-namorada Candace Stone (Amber Chylders), que ele achou que estava morta há um bom tempo (enterrada viva por ele). Foi o momento em que pensamos: “Acaba com ele, Candace!”. Joe então foge para a última cidade em que alguém o procuraria (e que ele odeia à primeira vista): Los Angeles.


A cidade então se torna um personagem a mais nesta temporada, servindo como a perfeita ambientação para o plot principal e subplots que se desenrolam no decorrer dos 10 episódios. O primeiro local apresentado é o condomínio onde Joe vai morar num bairro sem aquele luxo que costumamos ver em obras ambientadas na cidade. Logo depois, conhecemos outro local que vai ser muito relevante no decorrer da narrativa: a loja de estilo meio hippie com produtos naturais e outras coisas onde Joe consegue um emprego na seção de livros e que tem o nome de Anavrin (ironicamente Nirvana escrito ao contrário).​

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Crítica de Série | Euphoria (1ª Temporada)

8/28/2019

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Hunter Schafer e Zendaya em cena de Euphoria

Por Marília Duarte

Os minutos iniciais de Euphoria foram o suficiente para me fazer gostar da série logo de cara. A narração na voz de Zendaya faz com que o espectador fique curioso para descobrir aos poucos a história que sua personagem, Rue (a protagonista da série), está disposta a contar daí pra frente. Em uma cena de abertura grandiosa que mostra o quanto a série é carregada de qualidade, vemos o nascimento de Rue seguido imediatamente por um grande corte no avião atingindo uma das Torres Gêmeas. Rue revela que ela nasceu três dias depois do 11/9 e depois se lança em uma dissecação de cinco minutos do subúrbio americano que levaria a sua atual insatisfação adolescente, se tornando uma pessoa com vício em drogas (especialmente comprimidos) e diagnosticada com ansiedade.

É uma montagem de abertura verdadeiramente estimulante, apresentando ao espectador o estilo de edição frenético que definirá a maior parte da série, além de tornar claro seu principal tema: essa é uma história sobre a Geração Z e sobre uma abordagem honesta a esses personagens, nunca antes representada desta forma tão verdadeira e visceral na televisão. Claro que podemos comparar Euphoria com Skins (outra série que sou muito fã). Mas Skins foi exibida entre 2007 e 2013 e mostrava outra geração de adolescentes em outro contexto, no caso, o subúrbio de Bristol na Inglaterra. Euphoria é uma série super atual sobre a juventude norte-americana e assim como Skins fez anos atrás sobre a juventude britânica, ela não tem medo em mostrar os anseios, os medos, as angústias e claro, os vícios que estão presentes nas vidas de seus personagens.

​Como uma nova série em busca de uma definição de público, Euphoria conseguiu mesclar o seu alcance, fazendo sucesso em diversas faixas etárias e agradando a crítica especializada de tv, fazendo com que a HBO não perdesse assinantes após o fim de Game of Thrones.  

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Crítica de Série | O Mundo Sombrio de Sabrina (2ª Temporada)

5/6/2019

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Por Marília Duarte

No fim da primeira temporada de O Mundo Sombrio de Sabrina, vimos a jovem bruxa tomar a difícil decisão de assinar O Livro da Besta, a fim de salvar a cidade de Greendale e seus entes queridos. No episódio especial de Natal (A Midwinter’s Tale) ela tentou o seu melhor para combinar sua nova vida de bruxaria com a antiga que tinha ao lado de seus amigos mortais, mas logo depois, ela percebeu que tudo era demais para eles lidarem.
Parecendo ter abraçado totalmente seu lado sombrio, Sabrina (Kiernan Shipka) diz a suas tias que ela está deixando a Baxter High School para frequentar a Academia de Artes Ocultas como uma estudante em tempo integral. A história a segue enquanto ela navega sua nova vida na Academia, participando de atividades e tradições escolares.
Mas no verdadeiro estilo Sabrina, ela desafia constantemente as regras e os velhos modos da Igreja da Noite - para grande aborrecimento do Sumo Sacerdote Faustus Blackwood (Richard Coyle), que mal consegue tolerar sua presença.


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Crítica de Série | The OA (2ª Temporada)

4/1/2019

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Por Marília Duarte

Obs: O texto não contém spoilers da segunda temporada.

Provavelmente, a fanbase de The OA é mais quieta quando se trata em soltar spoilers da nova temporada. Depois de uma longa espera pela segunda parte da história de Prairie Johnson, a Netflix lançou em 22/03 os novos oito episódios da série e felizmente, não se viu muita gente estragando a experiência daqueles que ainda não assistiram, mesmo com uma trama tão insana e transcendental e um final impactante.
Desde a primeira temporada, a série é discutida pelos fãs através de inúmeras teorias e essa segunda só aumentou o nível de novas teorias que podem vir a serem concretizadas ou não numa possível terceira temporada. The OA não é qualquer série de tv nem se parece com qualquer filme que eu já assisti. É uma coisa própria - um experimento audiovisual estranho e maravilhoso que usa a linguagem cinematográfica de uma maneira muito específica. A direção se une à narrativa de forma muito precisa e a segunda temporada elevou mais ainda essa característica. A mistura de elementos de ficção-científica, fantasia e até toques de terror pode lembrar talvez algo que David Lynch fez em Twin Peaks. Algumas cenas, especialmente aquelas que mostram espelhos, possuem uma vibe lynchiana. Mas o ponto é que Brit Marling (protagonista e co-criadora da série) e Zal Batmanglij possuem sua própria linguagem na hora de contar uma história, utilizando elementos da psicologia e da filosofia.  Podemos imaginar os dois escrevendo livros ou compondo músicas para transmitir suas complexas idéias existenciais. 



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Crítica de Série| YOU (1ª Temporada) (2018)

3/10/2019

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Por Marília Duarte

Superficialmente, Joe Goldberg parece ser o cara perfeito. Ele é inteligente, atencioso, administra uma livraria e, curiosamente, parece ter aquele jeitinho nerd sexy do Dan Humphrey de Gossip Girl (o personagem que deu fama ao ator Penn Badgley). No entanto, como as coisas nunca são tão simples quanto parecem, ele na verdade, é um completo stalker sociopata que se vê sortudo quando a jovem Beck entra na livraria e logo em seguida os dois criam uma conexão por causa da paixão pela literatura. Beck (que na verdade se chama Guinevere Beck – interpretada por Elizabeth Lail) é uma aspirante a escritora e possui uma vida on-line intensa, facilitando a coleta de tudo o que Joe precisa saber: o que ela faz, onde mora, a história da família e os amigos. Convencido de que ela é a mulher perfeita da sua vida, ele faz de tudo para provar que é digno de sua atenção.

Ou seja, YOU traz uma história sobre um cara que não sabe a diferença entre obsessão e amor, vivendo em um mundo que muitas vezes tem o mesmo problema. Criada por Sara Gamble e Greg Berlanti e baseada no livro de mesmo nome escrito por Caroline Kepnes, a série é desenvolvida sob o ponto de vista de Joe (e em um episódio pelo de Beck) e traz diversas reviravoltas ao longo de seus 10 episódios, fazendo o expectador ficar viciado desde o início. A ambientação da série remete à Gossip Girl, ironicamente se passando em Nova York e trazendo Penn Badgley como protagonista. Mas seu Joe Goldberg não tem nada a ver com Dan Humphrey (apesar dele também ser um lonely boy na Big Apple).

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Crítica de Série | The Alienist - 1ª Temporada (2018)

2/26/2019

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Por Marília Duarte

Nova York é cenário para diversos filmes e séries de época que muitas vezes procuram não glamourizar a cidade e mostrar histórias com significados mais realistas e profundos (e às vezes cruéis). Exemplos não faltam como o filme Gangues de Nova York de Martin Scorsese e a série The Knick de Steven Soderbergh.

The Alienist, série produzida pela TNT norte-americana  e distribuída pela Netflix, é uma ótima adição a essas histórias ambientadas em Nova York. Ela retrata minuciosamente  a cidade em 1896 como se estivesse pintando uma tapeçaria única - uma cidade que é tão confortável hospedando a violência de Scorsese e a intensidade de Spike Lee como também os adornos de uma sociedade hipócrita. A cidade com seus cortiços e avenidas  desempenha um papel importante na série baseada no livro de Caleb Carr, um thriller psicológico sobre um serial killer e o grupo de investigadores em seu rastro. Depois do brutal assassinato de um menino que trabalhava como prostituto em um bordel da cidade, o recém-nomeado comissário de polícia Theodore Roosevelt (Brian Geraghty)  apela aos serviços do Dr. Laszlo Kreizler, um psicólogo criminal, para investigar o crime. O Dr. Kreizler, interpretado por Daniel Brühl, conta com o suporte de outras pessoas talentosas: o seu melhor amigo - o cartunista do New York Times John Moore (interpretado por Luke Evans); dois jovens irmãos detetives, Marcus e Lucius Isaacson (vividos por Douglas Smith e Matthew Shear); e a secretária do comissário, Sara Howard (interpretada por Dakota Fanning).

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Crítica de Série | A Maldição da Residência Hill (2018)

2/26/2019

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Por Marília Duarte

The Haunting of Hill House é o tipo de série que faz com que a estória apresentada fique com você depois do fim de cada episódio e também do fechamento final de toda a narrativa.

​A série com 10 episódios é uma produção original de horror/ drama da Netflix, criada pelo cineasta Mike Flanagan e adaptada do livro de Shirley Jackson, que segue uma família - os Crain - morando em uma mansão durante o verão na esperança de restaurá-la e com isso vendê-la.  Mas já no início, descobrimos que isso nunca acontece devido a uma noite trágica, que é constantemente revisitada ao longo dos episódios. A sequência de eventos é, mais ou menos, contada em uma ordem climática, na qual os roteiristas revelam progressivamente mais detalhes ao longo do tempo, pintando um quadro cada vez maior conforme a estória se desenvolve.

Acompanhamos os irmãos Crain através de sua infância e vida adulta, usando flashbacks de uma maneira eficaz para revisitar as mesmas cenas do passado na mansão com diferentes perspectivas. Isso é especialmente bem feito durante a primeira metade da série. A família é composta pelos pais, Olivia e Hugh, e seus cinco filhos: Steven, Shirley, Theodora, Nell e Luke . Cada um dos cinco primeiros episódios é contado da perspectiva de uma criança diferente (assim como cada um deles, adultos no tempo presente), revelando mais sobre cada personagem. Esta primeira metade da série é concluída com o episódio de Nell, que possui a melhor reviravolta e alguns dos momentos mais emocionantes e fortes da série . O episódio é maravilhoso e doloroso pelas mesmas razões e com certeza é o ápice da narrativa. Isso não quer dizer que a segunda metade é fraca. Ela é apenas um pouco diferente da primeira uma vez que um certo acontecimento faz com que o foco da estória caminhe para algo que de fato, reúne todos os personagens para um mesmo propósito.


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Crítica de Série | O Mundo Sombrio de Sabrina - 1ª Temporada (2018)

2/26/2019

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Por Marília Duarte

A personagem Sabrina Spellman remonta a 1962, quando ela começou como uma personagem pequena no universo da Archie Comics, aparecendo em histórias ao lado de outros personagens daquele universo como Archie, Betty, Veronica, Jughead e sua turma (todos eles de Riverdale). Posteriormente, ela ganhou sua própria história com sua própria escola e aventuras românticas e, claro, com um pouco de feitiçaria.

No entanto, foi a TV e não os quadrinhos, onde Sabrina alcançou o status de ícone. Sua história ganhou destaque nos EUA com o desenho animado de 1970, Sabrina The Teenage Witch - um spinoff de The Archie Comedy Hour.  E foi então que pouco tempo depois ela conseguiu sua própria revista em quadrinhos.

Todas as versões de Sabrina foram diferentes - a história em quadrinhos de Archie, o desenho animado, a série no formato sitcom da década de 90, Sabrina – A Aprendiz de Feiticeira (que eu amava). É uma história que é contada repetidas vezes porque a Sabrina de cada geração possui uma nova narrativa para contar e ser desenvolvida. Falando sobre o reboot da Netflix, a atriz Kiernan Shipka, protagonista desta nova versão mais sombria, disse que sua Sabrina é totalmente atual e traz temas relevantes para essa geração. E ela está certíssima. O Mundo Sombrio de Sabrina não é apenas uma série sobre bruxas e aspectos sobrenaturais, mas também é uma história que carrega temas e questões que envolvem representatividade, fator que cada vez mais vem ganhando destaque nas produções televisivas.  


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Crítica de Série | Maniac (2018)

2/26/2019

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Por Marília Duarte

​“Eu te encontrei, ou você deveria me encontrar?” pergunta a personagem de Emma Stone, Annie. E essa pergunta é um tema recorrente na narrativa durante os 10 episódios de Maniac.  Criada pelo cineasta Cary Joji Fukunaga  e pelo roteirista Patrick Sommerville,  Maniac é uma mistura de sci-fi com um cinema mais surrealista e o desenvolvimento da narrativa da série juntamente com seu design de produção conseguem transmitir uma atmosfera um tanto quanto onírica . A ambientação que nos  mostra uma Nova York num futuro meio anacrônico, onde a tecnologia utilizada é inspirada nos anos 80 e 90, é uma das principais chaves para tornar a estória surreal. Os protagonistas Annie (Emma Stone) e Owen (Jonah Hill) sempre parecem estar revivendo uma versão do mundo real e com isso, eles sempre parecem estar descobrindo a si mesmos e trazendo maneiras de se reencontrarem em suas experiências oníricas.

Annie e Owen  se voluntariam para um teste farmacêutico de uma nova droga que busca curar traumas e qualquer sintomas de depressão. Enquanto Annie está tentando superar a perda de sua irmã através do vício no medicamento, Owen só quer pagar o aluguel com o dinheiro que receberá em troca da participação no experimento e se distanciar de sua família mesquinha. O teste, conduzido pela Dra. Azumi Fujita (Sonoya Mizuno) e pelo  Dr. James Mantleray (Justin Theroux) oferece uma solução para todos os problemas da vida enfrentados pelos voluntários, onde ninguém precisaria procurar ajuda com psicólogos e terapeutas, como por exemplo, a terapeuta Dra. Greta Mantleray (Sally Field), mãe de James e famosa por seus livros de auto-ajuda. Durante a participação no estranho experimento, Annie e Owen, são como metáforas para a necessidade de conexão que todo ser humano precisa ter para tentar ser feliz. E os seus encontros nos sonhos induzidos pelo experimento são a chave para que essa conexão  seja de fato, concretizada. Entretanto, como a Dr. Azumi fala em alguns momentos, os sonhos de Annie e Owen não deveriam estar se interconectando e uma simples falha que ocorre com a inteligência artificial da empresa é como um “destino” cósmico que leva os dois participantes a se encontrarem.


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