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Crítica de Série | Sharp Objects (2018)

2/15/2019

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Por Marília Duarte

Obs 1: O texto contém spoilers da trama
Obs 2: Não li o livro que originou a série. Esta é uma crítica apenas da série da HBO

A era das séries protagonizadas por mulheres chegou para ficar. Se listarmos todas as produções dos canais de tv e serviços de streaming, podemos constatar que muitas são séries cujas histórias estão centradas em personagens femininas. E são justamente histórias fortes, relevantes, bem escritas e felizmente reconhecidas pelas suas qualidades. Exemplos não faltam: ‘The Handmaid’s Tale’ do Hulu; ‘Glow’, ‘Jessica Jones’ e ‘Orange is the New Black’ da Netflix; a 1ª temporada de ‘The Sinner’ do USA; ‘Big Little Lies’ e ‘Insecure’ da HBO. E falando em HBO, este ano o canal acertou mais uma vez ao trazer uma excelente produção, adaptando o livro  Sharp Objects, escrito por Gillian Flynn (autora também do best-seller Gone Girl).

Estórias ambientadas em pequenas cidades costumam trazer plots específicos que muitas vezes estão centradas em investigações de assassinatos. E em Sharp Objects, essa é uma de suas características, mas ao contrário do que muita gente esperava, a série não é sobre o “Quem Matou” e sim sobre porque as personagens centrais são como são. Tudo é relevante para entendermos a psique e as personalidades de cada uma e ao mesmo tempo esses estudos de personagem não deixam de ser pistas para o espectador tentar solucionar os crimes. Traumas do passado, doenças psicológicas, segredos de uma cidade pacata, tentativas de ser o centro das atenções: tudo isso faz parte da narrativa que nos é apresentada.


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Crítica de Série | One of Us (2016)

1/24/2019

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Por Marília Duarte

Produções da BBC costumam ter uma boa qualidade e trazem histórias instigantes, elencos bem escolhidos e diretores precisos.

​A recente minissérie da BBC One dividida em 4 partes, One of Us, segue o luto das famílias de dois recém-casados, Adam Elliot e Grace Douglas, encontrados assassinados em sua casa em Edimburgo, depois de voltarem de sua lua de mel. Desde o início do primeiro episódio já sabemos quem é o assassino, mas desconhecemos sua ligação com o casal. Sabemos apenas que ele é um viciado em drogas com histórico de múltiplas internações em clínicas psiquiátricas. Com um toque angustiante em sua sucessão de eventos, o roteiro da minissérie leva o assassino a fazer o seu caminho para uma cidadezinha vizinha a capital escocesa (local de origem do casal falecido e onde as famílias de ambos moram) e bater seu veículo roubado no meio de uma noite de tempestade na fazenda da família Elliot. Ao encontrarem o homem ferido devido ao acidente, de primeira, as intenções dos integrantes da família são genuínas. No entanto, ao descobrirem que o personagem ferido é o suspeito do assassinato do casal, a batalha moral começa. Vemos a fúria de Rob e a angústia de Claire, ambos irmãos de Adam Elliot e o sofrimento de sua mãe e da família Douglas. E é aí que de fato, a verdadeira trama da minissérie se inicia. Na manhã seguinte, o assassino é encontrado morto – olho por olho? A partir desse ato de vingança, as duas famílias concordam em ficar juntas, trabalhando como um grupo a fim de esconder a verdade da polícia. E ao longo dos 4 episódios acompanhamos a união deles, os conflitos internos que os abalam e nossa dúvida sobre o responsável pela morte do assassino e o motivo que o fez ir até o endereço das famílias.


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Crítica de Série | Mr. Robot - 2ª Temporada (2016)

1/24/2019

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Por Marília Duarte

Aviso: Contém spoilers da 2ª temporada. 
“Controle é uma ilusão”

​Os primeiros momentos do nosso regresso ao mundo deformado de Elliot nos guiam através de uma rotina diária tediosa para o personagem: acordar, comer, assistir o basquete do bairro com seu novo amigo Leon, dormir…tudo isso num loop repetitivo para ele como uma forma de “desintoxicação” do mundo digital após o grande hack. Ao assistirmos a sua luta quase desesperada contra a psicose através da repetição, entendemos o seu medo de que se esse ciclo se quebrar, o seu alter-ego Mr. Robot entrará novamente em ação, controlando sua mente e suas ações.
No entanto, fora dessa nova rotina em que Elliot se encontra, testemunhamos o mundo quebrado que ele deixou para trás. A economia dos EUA se desestabilizou fortemente após o grande hack contra o mercado financeiro e as grandes corporações configuradas na figura da E Corp (ou Evil Corp, como nós e Elliot gostamos de chamar). E é partir daí que acompanharemos as consequências desse fatídico clímax da temporada passada, iniciando a caçada contra os suspeitos pelo hack: o grupo FSociety, a chinesa Dark Army e o ex-figurão da E Corp, Tyrell Wellick, cujo misterioso desaparecimento torna-se o enigma que permeia a temporada inteira.


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Crítica de Série | Mr. Robot - 1ª Temporada (2015)

1/22/2019

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Por Marília Duarte

(Post originalmente escrito em outubro de 2015)

Há pouco mais de 1 mês aconteceu a season finale de Mr. Robot, e para quem acompanhou os 10 episódios desta 1ª temporada está claro que ela é uma das melhores séries produzidas neste ano. Ou melhor, uma das melhores dos últimos anos.

O hype criado em cima da série ao longo de sua exibição pelo canal americano USA (e pelos torrents da vida) é bastante justificável pela qualidade da narrativa criada pelo showrunner Sam Esmail. O clima de tensão criado por Esmail é espetacular e para os fãs de produções televisivas de qualidade, Mr. Robot claramente tem algo especial. 

Na trama, acompanhamos o jovem Elliot (vivido por Rami Malek), um programador de uma empresa de segurança digital. Ele é antissocial e um excelente hacker e aproveita suas habilidades para proteger algumas pessoas a sua volta, como sua única amiga Angela (Portia Doubleday). Mas um certo dia, a vida dele muda completamente quando ele se depara com uma organização secreta de hackers que precisa recrutá-lo para tentar mudar a ordem do sistema sócio-político e corporativo vigente no mundo. Os conflitos e o desenrolar dos acontecimentos entre Elliot e a FSociety não revelarei no meu texto para não estragar a experiência de quem ainda não viu a série. Porque confiem em mim..as reviravoltas de Mr. Robot são de explodir cabeças de tão incríveis.

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São poucas as séries de tv que possuem um formato que agrada os entusiastas da experiência cinematográfica na televisão. A cada episódio, Sam Esmail mostra um domínio discreto de música e cinema que nos leva a uma experiência incrivelmente única e fascinante.
Em termos de música, Mr. Robot tem magistralmente mostrado como cada música foi explicitamente escolhida para trazer coesão às cenas e transições importantes. Como amante de música e trilhas em geral, você consegue se encantar ao ouvir uma trilha sonora única e tão relevante para o desenvolvimento da história. Esmail mencionou que muitas cenas cresceram inicialmente a partir da seleção de músicas com o desenvolvimento da cena depois. A trilha do compositor Mac Quayle inclui notas que emanam suspense tecnológico, bem como puro silêncio que apenas destaca a instabilidade emocional dos personagens convergindo esse sentimento para o público.

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O uso constante de técnicas cinematográficas não tradicionais trabalha para quebrar o conceito da interação tradicional espectador-sujeito. Elliot está em um constante estado de instabilidade, e como Esmail nos atraiu para ele com o seu trabalho de câmera, nós adentramos e passamos a fazer parte daquela mente instável. Constantemente há a quebra da quarta parede desde a narração em off proposital que nos torna o “amigo” invisível da mente de Elliot até a nossa visão do mundo de Elliot que se mostra torta a partir de enquadramentos propositalmente tortos em muitas cenas.
Ver Rami Malek na pele de Elliot foi uma grata surpresa, afinal só tinha visto algumas poucas participações dele em alguns filmes. Mas em Mr. Robot ele se destaca com uma performance extraordinária, exaltando o comportamento esquisito de seu personagem (e o que dizer de seus olhos esbugalhados que mesmo estranhos, nos trazem uma empatia enorme por ele). Há várias cenas em que senti uma vontade enorme de abraça-lo. O elenco coadjuvante também se mostrou bastante competente. Desde o canastrão Christian Slater(que há tempos estava precisando de um papel notável em sua carreira) até as jovens Portia Doubleday e Carly Shaikin (que conseguem muito bem acompanhar o crescimento de suas personagens dentro da trama) e o sueco Martin Wallström interpretando o presunçoso Tyrell Wellick.

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A série não tem medo de transitar entre a realidade e a ficção e de usar características de filmes famosos como Clube da Luta e Memento. Mas mesmo assim, Mr. Robot não repete essas obras, nos entregando uma marca própria em seu desenvolvimento de personagens.
Depois de uma excelente primeira temporada espero que Sam Esmail repita a mesma qualidade na segunda. E infelizmente teremos que esperar alguns meses para conferir a continuação da jornada de Elliot.
Estou pensando em me juntar à FSociety, e você? Are you ready to join the revolution?

​

Trailer:


FICHA TÉCNICA:
Criador da série: Sam Esmail
Roteiro: Sam Esmail
Direção: Sam Esmail (3 episódios), Jim McKay (2 episódios), Tricia Brock (1 episódio), Deborah Chow (1 episódio), Nisha Ganatra (1 episódio), Niels Arden Oplev (1 episódio) e Christoph Schrewe (1 episódio)
Elenco: Rami Malek, Christian Slater, Portia Doubleday, Carly Chaikin, Martin Wallstrom, Michel Gill, Frankie Shaw, Ben Rappaport, Sunita Mani, Ron Cephas Jones, Stephanie Corneliussem, Gloria Reuben, Azhar Khan, Michael Drayer, Bruce Altman
Trilha sonora: Mac Quayle
Fotografia: Tod Campbell, Tim Ives
Design de produção: Stephen Beatrice, Matthew Munn
Direção de arte: Alisson Ford, Anastacia White
Duração de cada episódio: 45 min.
Gênero: Drama, Thriller
Ano: 2015

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