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O Castelo dos Destinos Cruzados

3/10/2019

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Il Castello dei destini incronciati - Literatura Italiana
Autor: Italo Calvino
Editora: Companhia das Letras

por Liz Frizzine

Italo Calvino (1923 - 1985), embora tenha nascido em Cuba, era filho de pais italianos e logo após seu nascimento sua família mudou-se para Itália e, portanto, Italo Calvino foi um dos mais importantes escritores italianos do século XX. Formado em Letras, participou na resistência ao Fascismo durante a Segunda Guerra Mundial e foi membro do Partido Comunista Italiano até 1956, desfiliou-se em 1957.
O Castelo dos Destinos Cruzados não é a obra mais famosa tampouco a mais emblemática de Italo Calvino, mas caiu na minha escolha pessoal, fui atraída pela curiosidade de desvendar essa narrativa por meio de cartas de Tarô que sugere a elucidação das razões que levaram as personagens a chegar no Castelo e na Taberna e, confesso, o título fez um efeito fantástico para me impulsionar a ler. 
A obra apresenta ao leitor duas porções de histórias que, por vezes, parece se tratar ainda do mesmo lugar, no entanto, a primeira passa-se num Castelo e é intitulada O Castelo dos Destinos Cruzados e a segunda traz o título de A Taberna dos Destinos Cruzados e, portanto, passa-se numa Taberna.
Ambas têm em comum a forma como se dá a narrativa: por meio de uma leitura de cartas de tarô interpretada pelo narrador, cujo foco narrativo, em primeira pessoa, dá ao leitor a impressão de que quem narra presencia cada abertura das cartas e é ele quem “decifra” seus símbolos apresentando a história de cada personagem, porém de uma maneira imprecisa e hipotética. Na porção homônima ao livro, o baralho utilizado data do século XV com  iluminuras de Bonifácio Bembo para os duques de Milão; já na segunda, é utilizado o baralho de Marselha do século XVIII.
O que chama a atenção nas duas porções narrativas é justamente esse contar através de baralhos de tarô porque as personagens ao chegar no Castelo e na Taberna percebem-se mudos e apenas conseguem contar suas histórias e feitos aos outros por meio das cartas que vão sendo apresentadas aos outros esperando-se que os demais captem a história que vai se montando.
Como ressaltei antes, foi uma escolha muito pessoal, movida pela curiosidade que gerou uma grande expectativa e, desta vez, não fui tocada com um “UAU!” durante toda a leitura da obra. Apenas, saciei minha curiosidade e “Ok, é isso.”
Ouso em dizer que existe sim a possibilidade de eu reler a obra, e creio que posso vir a gostar mais do que desta vez, mas o farei de forma aleatória. Essa estratégia pode trazer alguma mudança e/ou variação tratando as histórias como contos sem seguir sequência.
Uma obra interessante mas está longe de ser fantástica.
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