por Camila KaihatsuEntrevista com Morphine Epiphany Morphine Epiphany é escritora e poeta. A autora participou de diversas publicações nacionais e internacionais. O que lhe motivou a se tornar escritora? Quais autores lhe influenciaram? Quais os seus livros favoritos? R: O que me motivou foi a urgência de relatar as aflições da minha alma e as aflições do mundo ao redor. Alguns dos autores que me influenciaram: Charles Baudelaire, Machado de Assis, Edgar Allan Poe, Stephen King, Álvares de Azevedo, Florbela Espanca, Rubem Fonseca, Oscar Wilde, Clive Barker, Arthur Rimbaud, H. P. Lovecraft, Jack Kerouac e Neil Gaiman. Os meus livros favoritos são: Noite na Taverna, O Retrato de Dorian Gray, O Iluminado, Laranja Mecânica, Livro de Mágoas, A Revolução dos Bichos e On the Road. Você participou de diversas antologias. Qual impacto essas publicações tiveram para sua carreira literária? R: Tiveram um impacto enorme na minha carreira. As antologias sempre me desafiaram, me tiraram da zona de conforto. A cada temática nova, é uma experimentação. É um constante aprendizado. Além disso, através das antologias consegui chegar a novos leitores, conheci diversos autores maravilhosos, tive contato com editoras que eu sempre admirei. Tive a oportunidade de participar da Bienal e da Horror Expo. As antologias levaram meus textos para lugares que eu jamais imaginei. Tanto aqui no Brasil quanto no exterior. Eu adoro participar das antologias. Você é uma autora versátil que vai do verso até a prosa. Qual gênero lhe agrada mais escrever? R: Particularmente, eu aprecio ambos. Você também participou de antologias internacionais. Conte um pouco como foi essa experiência. R: Eu comecei a participar de alguns concursos literários internacionais para experimentar em outros idiomas. Aos poucos, acabei sendo finalista de alguns concursos e os meus textos foram selecionados para as antologias. Participei de antologias na Espanha, Uruguai, Estados Unidos, Irlanda, entre outros. Eu aprendi muito com as antologias internacionais e tive a chance de levar meus textos para outros países. Quais dicas você daria aos autores que pretendem submeter trabalhos para antologias internacionais? R: A melhor dica é a persistência. Recebi inúmeras rejeições e ainda recebo. Sempre aprendo com as rejeições. Mas, não podemos desistir. Estudar a temática das antologias, seguir todas as regras, escrever e escrever. As antologias internacionais estão sempre buscando novas vozes. O importante é se arriscar. Quais são os seus planos para 2020? R: Pretendo retomar um projeto de HQ e voltar a escrever para o audiovisual e para o teatro. Quero continuar participando de antologias e de novos projetos. Você também é membro do Clube dos Cinco. Fale um pouco da sua experiência nesse projeto. R: Eu adoro o Clube dos Cinco. Fiquei extremamente feliz com o convite da Camila Kaihatsu. Para mim, é bastante especial e desafiador. Os temas são incríveis e divertidos de escrever. É uma verdadeira honra fazer parte. Se pudesse indicar apenas um livro para as pessoas lerem, qual seria? E por quê? R: Se eu pudesse indicar apenas um livro, seria Dom Casmurro do mestre Machado de Assis. Pois, é um livro que consegue ser enigmático há tempos, sempre vai gerar discussões, além de ser uma aula de escrita. É um livro que sempre será eterno e o seu mistério nos rondará por gerações. Redes Sociais da Autora
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April 2020
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